Xingar demais pode ser uma doença?

Descubra se aquele seu amigo é só um tremendo “boca suja” ou se ele pode ter algum outro problema.

Todo mundo, às vezes, acaba exagerando na raiva e, na hora que a cabeça está quente, sai um palavrão daqueles do íntimo. Isso não é lá muito educado, mas é normal e, em determinadas situações, chega a ser até compreensível. Mas tem gente, por outro lado, que não precisa de um motivo específico para xingar: toda hora é hora e a coisa se torna natural.


Apesar de, na maioria das vezes, se tratar apenas de um péssimo hábito da pessoa em questão, há casos (raros) em que a compulsão por palavrões pode ser sinal de uma doença, chamada coprolalia ou síndrome de Tourette. Segundo os pesquisadores, uma em cada 2 mil pessoas, em média, são afetadas por essa disfunção. Desse total, 75% são homens.

Mas, por incrível que pareça, a síndrome foi descoberta em uma mulher. A primeira vez que ela foi diagnosticada foi em 1888 e seus sintomas foram catalogados pelo neurologista francês Gilles de la Tourette (que emprestou seu nome à doença). Segundo relatos, o médico estudou durante algum tempo os hábitos grosseiros de uma senhora da nobreza francesa, no século 19; e percebeu que todos os “tiques” e impropérios que ela dizia não poderiam ser normais ou voluntários.
Aliás, quem apresenta coprolalia incorpora, no meio de conversas cotidianas, palavras ou frases inconvenientes, grunhidos e gemidos com conotação sexual. Outros comportamentos inapropiados ainda são comuns à síndrome, como lamber a própria mão ou mexer nos órgãos íntimos em público e tudo isso acontece sem que a pessoa perceba.

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